27 de outubro de 2013

O UNIVERSO MISTERIOSO

          Uma coisa deixamos de entender, mais por preguiça e conformidade, do que por outra coisa: somos ínfimos no Universo conhecido, que dizer, então, do desconhecido Universo?

    Habitamos em um minúsculo planeta que vaga ao redor do Sol e pertencemos à Galáxia, pelo homem chamada de Via Láctea. 

       Somos tão microscópicos, que desde Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar, mal dá para ver o pequeno e perdido planeta Terra.

         O Universo, como um todo, é completamente desconhecido de nós, seus limites são simplesmente desconhecidos, nem o Telescópio Hubble, que gira em órbita, jamais conseguiu prescrutar distâncias tão colossais.

         Alguns bilhões de anos luz (à velocidade da luz, ou seja a 300 mil km por segundo) é o que nos separam das fronteiras observadas do Universo. Na verdade,  comparando o conjunto não somos nada, nada representamos, portanto, existir ou não é apenas uma questão de conceito.

        O ser humano, dentro de sua pequenez, não tem nenhum tempo para pensar nisso, o seu objetivo maior é ser rico, mesmo sabendo que a vida apenas lhe foi emprestada e que é finita, absolutamente limitada, no tempo e no espaço. Em decorrência disso e por causa disso também,  mata e morre.

           Enfim, a partir desta matéria, e nas próximas, discorreremos sobre o além de nosso envoltório de ar, chamado de atmosfera. 

         Certamente descobriremos que há sentido na frase de que há muita mais coisa que nossa vã filosofia conhece. Vamos sair um pouco de nosso limitado raio  de ação e comentar as fotos enviadas pelas naves Voyager e Pioner, dois artefatos com propulsão nuclear, enviadas desde Cabo Cañaveral, na Flórida, nos Estados Unidos da América.

         Na verdade, em sua viagem, estas naves que seguem pela nossa galáxia, saindo para o além, carregam preciosa carga, caso encontrem outras civilizações que as capturem, mostrando a Terra, o homem, a mulher, uma criança e alguns animais, com os seus sons respectivos. O que se imagina é que estas naves viajarão pelo infinito, mesmo quando  o Planeta  Terra não exista mais.

       É impressionante ver os planetas no telescópio, mal sabemos deles, mal sabemos do Sol, mal sabemos desta destratada Terra, o planeta azul.

       É realmente muito bom saber que, independente de nossa vontade, vagamos pelo espaço, e que segundo os astrônomos, um dia desapareceremos,  claro, nenhum de nós estará aí para contar a história.

           Mas por isso mesmo, temos que observar a prudência de nossas ações. Ignorar tudo, não nos leva a lugar algum, muita coisa pode mudar, somos falíveis, e é essa a principal razão pela qual devemos ser certos e justos.

          Vamos, a partir de hoje, escrever sobre alguma coisa tão importante como é o espaço, e que, recentemente, Carl Sagan tanto se dedicou a conhecer.

          Como sempre, para os nossos leitores do Japão, escreveremos também em Espanhol.

      Até lá e que cada um possa conhecer melhor o nosso planeta, e consequentemente, conhecer sua própria existência.



HUGOALBERTO CUÉLLAR URIZAR
É Cineasta, Jornalista e escritor, é diretor técnico
da Produtora Sudameris em Osasco-SP

sudamerisosasco@hotmail.com

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