O país todo sentiu muito, neste dia 13, a perda do candidato à
Presidência Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo no litoral paulista.
Eduardo campos era descendente de fina estirpe política,neto de Miguel Arraes,
foi Ministro da Ciência e Tecnologia no Governo Lula e duas vezes governador de
Pernambuco. Era, em poucas palavras, a
via opcional por um país e um mundo
melhor. De idéias claras, progressista e muito competente, soube ele galgar
posições no mundo político brasileiro que, agora, se ressente por seu prematuro
desaparecimento.
Eduardo Campos foi um político novo e com larga visão da
sociedade, com idéias revolucionárias e
dinâmicas, transparente e, sobretudo, um homem que tinha como característica maior,
entre outras, a de estabelecer bons laços de convivência até com adversários
políticos, tanto que no dia do acidente que o vitimou, todas as grandes
lideranças políticas do país lhe prestaram homenagens.
E o Brasil perde mais uma vez um dos seus mais distintos
políticos, talvez um dos poucos capazes de mudar o fantasma do antigo e o
fantasma do subdesenvolvimento, que todos queremos vencer. Mais uma vez, com
seu trágico desaparecimento, desaparece também a promessa por dias melhores.
A vida é isso, agora nos resta fazer uma reflexão séria do
seu alcance, das dimensões do efêmero, da honestidade e do orgulho. A lição
está aí.
HUGO ALBERTO
CUÉLLAR URIZAR
é jornalista
formado em São Paulo,
é cineasta e
escritor.
sudamerisosasco.hugo@hotmail.com
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