30 de maio de 2011
27 de maio de 2011
DO PAQUISTÃO À AMAZÔNIA
O que já transcorreu deste ano veio pleno de acontecimentos e notícias de todos os tipos. Alguns dos principais vieram com alegria, como a vinda do presidente Barack Obama ao Brasil, porém outros trouxeram de angústia e sofrimento a exemplo do terremoto e tsunami que se abateram no nordeste do Japão com o catastrófico vazamento de radiação das usinas de Fukushima.
No monumental casamento do príncipe Willians, filho dos príncipes Charles e Diana nada faltou absolutamente, foi um casamento com toda pompa e circunstância, um conto de fadas do século XXI.
No verso da moeda, Dominique, Strauss-Kahn, que acreditamos nada tem a ver com o feroz Genghis Khan, apesar que como este tinha ao alcance dos seus desejos tudo que quisesse, sendo diretor do FMI, preferiu violar à camareira de um hotel e, denunciado, perdeu seu elevado cargo e suas pretensões políticas, foi algemado e preso e teve que caucionar nada menos que um milhão de dólares como fiança, para responder em liberdade.
Recentemente a notícia que mais sacudiu o mundo foi o assassinato de Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo desde 2001, quando ocorreram os atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono, nos Estados Unidos.
Um grupo de fusileiros navais americanos, superespecializados e com armas de alta tecnologia invadiram o Paquistão, sobrevoaram Islamabad e chegaram até Abbottabad, a cem quilômetros da capital, mataram Bin Ladem que lá se escondia há cerca de quatro anos, e ainda levaram o corpo do terrorista, até então chefe mor da Al Qaeda.
Ninguém quer mais lembrar os atos covardes praticados pelo terrorismo em 11 de setembro de 2001, mas todos concordamos que Bin Laden tinha que pagar pelo que ordenou fazer, mas, como os próprios americanos divulgaram, no momento em que foi surpreendido pelos americanos estava desarmado e nem assim o capturaram vivo, tiveram que estourar-lhe a cabeça e o peito, e levar seu corpo até um navio de sua base.
O intuito de levar o corpo é para que não se tornasse mártir dos árabes, de maneira que, mentir para o mundo afirmando que lavaram o corpo e em respeito às cerimônias muçulmanas, o corpo foi lavado e depois jogado ao mar, é apenas a desculpa para dizer que ninguém nunca mais verá o corpo de Osama Bin Laden, e nem as fotografias depois de morto. Claro que o corpo do terrorista está até hoje com os americanos, primeiro porque na hora que eles acharem vão realmente sumir com ele. Desde quando os americanos respeitam os costumes do Islam?
Mas, é preciso trazer para perto de nós uma realidade que se faz mais próxima com o episódio Bin Laden. Como todos sabemos, a Amazônia é cobiçada, há muito tempo, pelo mundo, especialmente pelos americanos e europeus, e eles, como se observa em vários países, têm a maior facilidade para invadir qualquer país em nome da democracia, dos Direitos Humanos, e até mesmo em nome da vida do planeta. Os americanos têm poder e tecnologia inigualáveis,e o demonstraram invadindo o Iraque e o Paquistão, nas barbas do exército daquele país, e olhe lá que o Paquistão, que é protegido americano, é um país com armas nucleares e equipamentos bélicos modernos. Quem garante que não amanhecemos qualquer dia com marines americanos por toda a Amazônia? Será que alguém anda pensando nisso, ou nosso negócio mesmo são as infernais lutas por poder e dinheiro?
25 de maio de 2011
CIDADE LIMPA
O prefeito Emidio de Souza sancionou a Lei Cidade Limpa, que deverá ser colocada em prática nos prazos legais após sua publicação, e representa de forma decisiva um avanço muito importante no processo de desenvolvimento da cidade.
Na capital, e nessa mesma direção, o trabalho de Gilberto Kassab obteve êxito, inobstante ferrenha oposição na ocasião da implantação prática da lei, mas, com a retirada de tudo que visualmente poluía a cidade, pelo menos na região central, conhecemos uma outra São Paulo.
Acreditamos que em nossa cidade a lei será implantada com sucesso, mas como tudo que é bom, por motivos diversos, nem sempre acaba satisfazendo gregos e troianos, haverá muito trabalho de conscientização também a ser feito.
A lei Cidade Limpa chega em momento importante, quando a poluição visual e sonora em Osasco já ultrapassou as raias da tolerabilidade.
Naturalmente que a publicidade visual dentro dos limites permitidos deverá continuar, o que não faz nenhum sentido é forrar a cidade com qualquer tipo de publicidade, cobrindo próprios municipais, parques e praças, deixando a cidade verdadeiramente suja e com aspecto de mal-tratada.
Só para ilustrar, já vimos vários out-doors sem nenhuma utilidade cobrindo parte da fachada de uma escola, simplesmente com juras amorosas de um marido enlouquecido pela esposa. Absurdo total!
Ora, ora, a modernidade e o progresso nos encaminham para um nível cultural cada vez melhor, o cuidado que tivermos com nossa cidade, reflete exatamente o grau de educação que temos, afinal, hoje Osasco é uma das mais importantes cidades do estado e do Brasil.
Afora os out-doors de utilidade pública, que naturalmente deverão ter um espaço próprio, as pinturas nos muros tem que desaparecer, pois batem todos os recordes de sujeira, e só no entorno da região central encontramos ainda muros e cartazes de eleições passadas. Na realidade os políticos só se preocuparam em pintar e sujar e depois esqueceram, tanto que há anos continuam lá, provavelmente acreditam que estando seu nome em evidência, sempre serão lembrados. Bem, isso é até possível, mas podem ser lembrados como exemplo de descaso e de sujeira, o que não é bom para quem tem pretensões políticas, e poderão também ser vistos como um exemplo que deixa a desejar, justamente por se tratar de um cidadão de quem se espera melhores atitudes.
Quanto à poluição sonora, os abusos também são gritantes, não há mais respeito à tranqüilidade das pessoas, e os jovens com seus veículos equipados com caixas de som e amplificadores de alta potência passam pelas ruas provocando a vibração de tudo quanto é janela.
Limitar esses absurdos não deverá ser uma tarefa imediata, certamente será um trabalho progressivo, porém firme. Hoje em muitas ruas dos bairros foram abertos barzinhos em garagens, aos fins de semana as mesas ficam nas calçadas e o som, muito acima dos decibéis permitidos até por uma questão de saúde auditiva, provêm desses veículos que ficam estacionados com os porta-malas abertos e um som que todos os moradores do entorno são obrigados a ouvir, sem horário para terminar.
Seja bem-vinda a lei Cidade Limpa, queremos Osasco limpa e bonita, e todos temos que colaborar.
16 de maio de 2011
MORRO DE SÃO PAULO - BAHIA
UM LUGAR PARADISÍACO, ONDE A NATUREZA REUNIU SEU ESPLENDOR EM TODA SUA PLENITUDE
Uma vilazinha encantadora, bem no extremo de uma ilha paradisíaca localizada ao sul do Recôncavo baiano. Assim podemos descrever a Vila do Morro de São Paulo, em cujo promontório central ergue-se a Capela de N.S. da Luz, e a partir do seu cruzeiro se debruçam o caminho e as escadarias em direção ao porto, ao secular forte e, escarpa acima, até o farol que esguio sobressai a tudo no topo do morro, bem de frente ao mar aberto, numa extasiante visão que se perde, retilínea, dividindo o céu e o mar, na linha do horizonte.
O Morro de São Paulo faz parte da ilha de Tinharé, a maior de um arquipélago formado por 26 ilhas, pertence ao Município de Cairu, Distrito de Gamboa, e o prefeito atual é o Sr. Hildécio Meireles. A ilha está localizada a aproximadamente duas horas de barco, a partir de Salvador
A história do Morro de São Paulo é muito rica e se inicia pouco depois da chegada de Cabral às terras de Santa Cruz, quando aportou por ali, em 1531, o colonizador português Martim Afonso de Souza, mas foi, porém, Francisco Romero, em 1535, que junto à população local fundou a Vila do Morro de São Paulo, localizada no extremo norte da Ilha.
Cenário de constantes investidas dos aguerridos nativos, na região se alternaram as esquadras de conquistadores holandesas e francesas, assim como em sua bela enseada encontraram abrigo aprazível piratas e corsários, como entrada natural para seus ataques à Baia de Todos os Santos.
Em 1630 foi construída a Fortaleza do Morro, depois foi erguida a Capela de N.S. da Luz. Segundo reporta o Jornal “ A Tarde”, de Salvador, em 1746 foi construída a Fonte Grande, onde D. Pedro I se banhou em companhia de Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Em 1855, no alto da encosta foi inaugurado o Farol do Morro de São Paulo.
É precisamente nesse ponto onde se desfruta de um panorama privilegiado da vila e suas casas que, qual pintura naif, tantas são elas e de cores vivas e variadas, salpicam todo o flanco leste do morro.
Da Praça Aureliano Lima, seguindo pela Rua Caminho da Praia, se atravessa um verdadeiro shopping, com inúmeras lojas de roupas e souvenirs, pizzarias e restaurantes, cafés e lojas de roupas, agencias de turismo, lan houses, e uma infinidade de pousadas, tudo enfim, até chegar ao tesouro maior, as belíssimas praias que contornam a ilha ao longo de cerca de 40 km.
Na primeira prainha além do visual excepcional do mar que se abre por entre os arrecifes, a tiroleza que desce do belvedere do Farol, é uma atração muito especial. A partir desse ponto, seguem em seqüência a segunda, terceira, quarta e as demais praias, todas belas, todas maravilhosas, como nunca antes vistas.
As primeiras praias estão interligadas por um deck que corre por entre os coqueiros e a areia que mergulha suavemente sob as mornas e cristalinas águas do mar.
Poucas praias no mundo são tão belas quanto estas, fato que justifica a presença permanente de turistas, principalmente europeus. Aqui se fala português, inglês, espanhol, francês, e se está conectado com o mundo todo através do celular, da Internet e da televisão, mas, apesar de toda essa infra-estrutura de comunicação, os turistas esquecem do mundo diante de tanta exuberância que a natureza oferece.
A ligação entre a Ilha e Salvador é permanente e de várias formas. Há lanchas, barcos e catamarãs todos os dias. Por estrada se chega até a capital através de Valença, a cidade mais próxima da ilha no continente e, se preciso, em aviões menores que operam num campo próximo à praia da Alegria.
Na vila nada há motorizado a se mover pelas suas ruas, tudo funciona na tração animal e na força humana. Os táxis são carrinhos de mão, eles transportam as bagagens dos turistas do porto até as pousadas.
Em matéria de gastronomia e nos tipos de pousadas, há
uma diversidade de escolha, desde pousadas 5 estrelas que contam com piscinas, sauna, academia, de ginástica, american bar e excelentes apartamentos com TV, ar condicionado e frigobar, e localizadas bem em frente ao mar, até algumas em meio à exuberante floresta como a pousada “Uma Janela para o Sol”, do Sr. Manoel que oferece ao turista o clima de montanha e o ar puro da mata, uma delícia de pousada!
O povo baiano é por natureza alegre e festeiro, nas praias do morro de São Paulo, toda noite são montadas bancas de frutas, prontas para uma caipirosca, é algo absolutamente delicioso, e algumas noites por semana ainda acontecem os famosos “ Luau” música e dança na praia à vontade.
Mas não é só isso, as baladas varam as madrugadas tanto no Funny como no Pulsar e, perto do Farol, na Toca do Morcego, tudo com músicas e Dj’s a todo vapor, ritmos e danças que enlouquecem os turistas estrangeiros.
Quem gosta de filmar e fotografar, não pode perder o fantástico pôr de Sol que a cada entardecer o astro rei nos oferece e que registrado do mirante, no alto do farol, permite eternizar um momento único, de extraordinária beleza.
Naturalmente que há inúmeras opções de passeios a lugares históricos e belos no morro e na ilha, porém, é preciso dispor de pelo menos uma semana para conhecer e se deliciar neste paraíso; mas mesmo com menos tempo, o Morro de São Paulo é um belíssimo lugar que não se deve deixar de conhecer quando se visita a Bahia,
10 de maio de 2011
BAHIA DE TODOS OS AMORES
A Bahia é feita da Alegria de viver, do acarajé e do avará, do Axé e do Olodum,
Só visitando-a para sentir um indescritível encanto.
A Bahia de todos os Santos desenha um filete dourado em seu majestoso contorno pelo continente, se esconde por trás da alongada Itaparica, e continua pelo Recôncavo.
Do lado do mar aberto, uma imensidão de terras e belas praias, a natureza por aqui tem sido extremamente generosa e nos brinda com sua transbordante exuberância nunca antes vista, a ponto de encantar, já à primeira vista, àqueles cavaleiros com peito de aço e espada na mão que em suas naus singraram o oceano, oriundos do outro lado do Atlântico, das terras do reinado português.
Voltar a Salvador, depois de vários anos, é uma experiência cultural e sensorial extraordinária, e mesmo em apenas alguns dias, o contato com uma população profundamente miscigenada, e por isso mesmo, de uma extrema afabilidade, nos provoca um êxtase cultural intenso.
O tempo passou acompanhado das mudanças das épocas; os séculos marcaram a chegada da modernidade e dos códigos, e o jugo que castigava escravos nas senzalas e pelourinhos foi vencido trazendo ares de liberdade, liberdade que na Bahia se mantém viva e genuína, integrando um fantástico e inigualado mosaico de sincretismo cultural e religioso.
Não é, pois, sem falta de inspiração que grandes nomes como o de Dorival Caymmi nos convidam a ver o que a baiana tem, ou , se você ainda não foi à Bahia... então vá!
A Bahia, como é conhecida a cidade de Salvador pelos próprios baianos, é um contínuo germinar de talentos em todos os campos, e em todos os tempos foi berço de grande parte da intelectualidade brasileira e em seu seio brotaram grandes nomes da literatura, das ciências e das artes. A Bahia é uma festa o ano inteiro, é alegria, religiosidade e carnaval, é lá que todos somos irmãos, sem distinção de raça, cor ou religião, o que vale mesmo é ser feliz.
Para quem chega pelo mar, a primeira imagem é soberba e se alonga na visão até o ponto de inflexão marcado pelo farol da Barra, e na direção oposta, até a ponta do continente entrando nas águas da Bahia, é o Mont Serrat.
Salvador está dividida em duas cidades: a alta e a baixa, ambas ligadas pelo famoso elevador Lacerda e por dois planos inclinados. Na realidade esse desnível desaparece pela cidade adentro. Ao pé do elevador Lacerda a famosa praça Cairú e o Mercado Modelo, atualmente e depois de incêndio que o destruiu, ocupando um enorme galpão com direito a um primeiro andar; lá se encontra tudo que há de típico da Bahia, e ainda demonstrações de capoeira, ao som típico do berimbau e, com um pouco de sorte, até uma demonstração de alguns integrantes da bateria do Olodum.
Elevador Lacerda, que liga a cidade alta à cidade baixa |
Mas é preciso chegar até a Igreja do Bom Fim --de bela arquitetura, cantada em verso e prosa e conhecida no mundo inteiro, quando suas escadarias são lavadas pelas baianas depois da procissão do Senhor dos Navegantes--, para ver como a fé se materializa nas curas representadas por milhares de partes do corpo humano feitas em cera, fotografias e cartas de agradecimento por curas recebidas,
Igreja do Bonfim |
Ao seu lado o promontório do Mont Serrat, canhões da segunda Grande Guerra, e uma visão simplesmente deslumbrante da cidade.
Voltando ao centro, subimos o elevador Lacerda para chegar à Praça da Sé, o cinema Excelsior, e ao lado, o prédio da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, a mais antiga do Brasil, de lá surgiram grandes talentos, cientistas renomados, mentes brilhantes.
Um pouco adiante, e já estamos no Pelourinho. Que espetáculo! É preciso andar devagar, o piso é feito com pedras arredondadas, hoje extremamente lisas, de tanta gente que por elas passou. Os casarões dos senhores do cacau, bem conservados e restaurados, nos oferecem um visual único de arquitetura colonial, aliado às inúmeras cúpulas das igrejas que surgem por todo lado como querendo disputar os espaços.
Hoje não mais existe, mas no centro desse grande pátio inclinado se encontrava o pelourinho, um robusto poste de madeira ou pedra fincado no chão onde eram açoitados os escravos.
Em dois desses casarões Michael Jackson gravou um clipe, com a direção de Spike Lee, e foi acompanhado por centenas de tambores do Olodum.
Depois do Pelourinho é só percorrer pela rua Chile, a Praça Castro Alves, e o corredor da Vitória para descer até a Barra, cujo ponto principal é o Farol da Barra, de onde se domina uma magnífica visão de Itaparica, o Forte São Marcelo e até o Bom Fim, e do outro lado, o início da Orla que nos presenteia com as mais lindas praias brasileiras, como as de Pituba, Jardim D’Alah, Itapoã e até mesmo a lagoa de Abaité, com suas alvas areias.
A Bahia é qualquer coisa de belo, o despertar de uma multidiversidade que mantém latente um misticismo inexplicável que nos encanta e deleita, que nos envolve no sabor de sua culinária típica, e nos presenteia com músicas e ritmos cada vez mais vibrantes, em resumo, falamos de um povo hospitaleiro e amigo e que nos oferece o melhor carnaval brasileiro com as mais belas mulheres.
2 de maio de 2011
PETRA
A FABULOSA CAPITAL DOS NABATEOS; UM LEGADO IMPRESSIONANTE DE ARTE CONSTRUTIVA ESCULPIDA NA ROCHA.
(Foto: Hugo A. Cuéllar Urizar)
PALÁCIOS, SEPULCROS E OBELISCOS, UMA IMENSA QUANTIDADE DE OBRAS DE ARTE, FINO ESTILO E SIMETRIA, UM LOCAL DE IMPRESSIONANTE BELEZA.
Pouco há que se falar e muito há para se admirar em Petra. Sua origem, embora com indícios que remontam ao período Neolítico, somente recebe menções palpáveis no Séc. IV a.C. com um povo de origens misteriosas: os Nabateos. Uma das principais teorias da origem desse grupo étnico converge para a versão de serem oriundos de uma onda migratória arábiga, que fez de Petra a cidade central e via principal das caravanas que transportavam rico comércio e especialmente incenso, mirra e especiarias.
O reino Nabateo floresceu sob Aretas III Filelino, mas Roma a invadiu sob Trajano 106 d.C. , e em 130, na visita do Imperador Adriano foi rebatizada para Petra Adrianea.
Sob domínio bizantino diversos terremotos assolaram Petra destruindo seus monumentos .
Petra está encravada numa imensa formação de arenitos com forte erosão eólica, formando gargantas estreitas como a do SIK, ou do BAB AS SIK, com mais de cem metros de altura e apenas dois ou três metros de largura, por onde corria o wadi Musa. São impressionantes as formações, com aquedutos ainda visíveis construídos na base das encostas.
O ponto principal, no entanto, reserva ao visitante uma emoção muito especial quando se descortina diante dos seus olhos o famoso El Khazne (Tesouro) ou o local onde era guardado o tesouro do Faraó do Êxodo. Escavada na rocha, sua fachada tem 40 m altura e 28 de largura e dois pisos, nela se observa uma riqueza de detalhes exuberante, com uma perfeição que dificilmente seria reproduzida hoje em dia, apesar da tecnologia pois é uma peça única, sem emendas.
Diversos outros monumentos que se erguem nas laterais de um campo aberto ao lado do teatro, são palácios e sepulcros em forma de torres, além da magnífica Via Colunada.
É preciso visitar este belo sítio arqueológico, provavelmente o único no mundo, por certo será uma visita inesquecível.
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