27 de maio de 2011

DO PAQUISTÃO À AMAZÔNIA

O que já transcorreu deste ano veio  pleno de acontecimentos e notícias de todos os tipos. Alguns dos principais vieram com alegria,  como a vinda do presidente Barack Obama ao Brasil, porém outros trouxeram de angústia e sofrimento a exemplo do terremoto e tsunami que se abateram  no nordeste do Japão com o catastrófico vazamento de radiação das usinas de Fukushima.
No monumental casamento do príncipe Willians, filho dos príncipes Charles e Diana nada faltou absolutamente, foi um casamento com toda  pompa e circunstância, um conto de fadas do século XXI.
No verso da moeda, Dominique, Strauss-Kahn,  que acreditamos nada tem a ver  com o feroz Genghis Khan, apesar  que como este tinha ao alcance dos seus desejos tudo que quisesse, sendo diretor do FMI,  preferiu violar à camareira de um hotel e, denunciado, perdeu seu elevado cargo e  suas pretensões políticas, foi algemado e preso e teve que caucionar nada menos que um milhão de dólares como fiança, para responder em liberdade.
Recentemente a notícia que mais  sacudiu o mundo foi o assassinato de Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo desde 2001, quando ocorreram os atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono, nos Estados Unidos.
Um grupo de fusileiros navais americanos, superespecializados e com armas de alta tecnologia invadiram o Paquistão, sobrevoaram Islamabad e chegaram até    Abbottabad, a cem quilômetros da capital, mataram Bin Ladem que lá se escondia  há cerca de  quatro anos, e ainda levaram  o corpo do terrorista, até então chefe mor da Al Qaeda.
Ninguém quer mais lembrar os atos covardes  praticados pelo terrorismo em  11 de setembro de 2001, mas todos  concordamos  que Bin Laden tinha que pagar pelo que ordenou fazer, mas, como os próprios  americanos  divulgaram, no momento em que foi surpreendido pelos americanos estava desarmado e nem assim o capturaram vivo, tiveram que estourar-lhe a cabeça e o peito, e levar seu corpo até um navio de sua base.
O intuito de levar o corpo é para que não se tornasse mártir dos árabes, de maneira que, mentir para o mundo afirmando que lavaram o corpo e em respeito às cerimônias muçulmanas, o corpo foi lavado e depois  jogado ao mar, é apenas a desculpa para dizer que ninguém nunca mais verá o corpo de Osama Bin Laden, e nem as fotografias depois de morto. Claro que o corpo do terrorista está até hoje com os americanos, primeiro porque  na hora que eles acharem vão realmente sumir com ele. Desde quando os americanos respeitam os costumes do Islam?
Mas, é preciso trazer para perto de nós uma realidade que se faz mais próxima com o episódio Bin Laden.  Como todos sabemos, a Amazônia é cobiçada, há muito tempo, pelo mundo, especialmente pelos americanos e europeus, e eles, como se observa em vários países,  têm a maior facilidade para  invadir qualquer país em nome da democracia, dos Direitos Humanos, e até mesmo em nome  da vida do planeta.  Os americanos têm poder e tecnologia inigualáveis,e o demonstraram  invadindo o Iraque e o  Paquistão, nas barbas do exército daquele país, e olhe lá que o Paquistão, que é protegido americano, é um país com armas nucleares e equipamentos bélicos modernos.  Quem garante que não amanhecemos qualquer dia com marines americanos por toda a Amazônia? Será que alguém anda pensando nisso, ou nosso negócio mesmo são as infernais lutas por poder e dinheiro?

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